O jovem empresário Bruno Borges, de 24 anos, morador de Rio Verde, morreu na tarde desta quarta-feira (04/11), com um tiro contra a própria cabeça. Um suicídio. Um atentado contra sua própria vida!
Porém o fato que chama a atenção e intriga a todos, foi o comportamento de Bruno nas redes sociais, seja no Facebook ou no WhatsApp. Em seu perfil no Facebook, Bruno pede desculpas a várias pessoas, inclusive ao seus pais e ao filho: “Meu pai, minha mãe, meu filho, vocês foram os melhores”, comentou Bruno.
Na mesma postagem ele se declara: “...Você sempre será o amor de minha vida”. Bruno diz ainda: “... Seja forte… Te deixo a herança de ser o esteio dessa família”.
Talvez, pra entender tudo isso, devamos nos remeter ao início de sua postagem: “Sabe, nasci pobre e corria atrás de tudo que era possível pra me tornar bem sucedido. Mas um maldito vício em cocaína acabou comigo”, lamentou.
Esse foi o fim de um jovem alegre, presente, ativo, perspicaz e que soube fazer a sua própria trajetória. Uma caminhada de conquistas, glórias, louvores e de muitas superações. Porém, nenhum filme é feito apenas de lados bons. Momentos ruins surgiram. Ventos sibilaram por entre as árvores. Indecisões! Incógnitas! Perguntas sem respostas! Tudo isto resultou em uma morte prematura e que deixou a capital do sudoeste goiano em luto.
Bruno Borges lutou contra o seu vício. Rasgou sua própria carne. Sofreu aquilo que é provocado por um mal que pode ser considerado um dos grandes males da humanidade. Cheirou a “carreirinha”, porém, a carreira de sua vida diminuía a cada instante. O vício o consumiu. Mesmo assim, era querido e amado por tantos. Foram várias as pessoas que tentaram o ajudar… ou melhor, ele a se ajudar.
Consciente de tudo, porém, sofrendo algo indescritível, o jovem Bruno tentou passar uma mensagem a outro jovem e às pessoas que se enveredam no mundo das drogas. E como disse Jesus: “Quem tem ouvidos, ouça…”.
Encerrando, em uma observação, Bruno pede que ‘sirvam empadinhas e Coca-Cola, em seu velório’.
Bruno Borges cometeu suicídio com um tiro na cabeça e morreu em sua própria casa, onde, também, funcionava o escritório de sua empresa.
Fonte: Plantão de Polícia JTI/Sousa Filho